sábado, 30 de abril de 2011

william thonson

(1824 - 1907)
Matemático e físico irlandês, nascido em Belfast, County Antrim, hoje na Irlanda do Norte, uma das figuras mais notáveis da geração de cientistas britânicos, que deram imensa contribuição para o avanço da física durante o século XIX. Filho de um professor de matemática, após a morte da mãe, sua família mudou-se para Glasgow (1829), onde seu pai foi professor universitário e iniciou os estudos de física e matemática (1834). Formado na Universidade de Cambridge (1845), foi nomeado professor da Universidade de Glasgow (1846), inicialmente de filosofia natural, depois se dedicando à ciência experimental, onde permaneceu até o fim da carreira, por 53 anos. Seus principais trabalhos científicos trataram dos fenômenos de transformação da energia. A partir dos descobrimentos sobre a natureza do calor, realizados separadamente por Jean-Baptiste-Joseph Fourier e James Joule, construiu uma teoria unitária dos fenômenos associados às trocas energéticas entre diversos componentes dos sistemas físicos, elaborando, assim,a segunda lei da termodinâmica, segundo a qual a entropia, grandeza que determina o grau de desordem molecular, tende a aumentar em qualquer sistema isolado. Durante sua vida de brilhante cientista, publicou mais de 650 importantes papers científicos sobre os mais variados assuntos como escoamentos laminares, vórtices, ondas em canais abertos, capilaridade, flutuação de navios, termodinâmica, etc. Descobriu que a descompressão dos gases provocava esfriamento e criou uma escala de temperaturas absolutas (1832), para determinação matemática apropriada para expressar o trabalho de Joule, tornando-se seu grande feito no campo da termodinâmica. A escala absoluta, também dita escala termodinâmica ou escala Kelvin (T°K = T°C + 273,15), tem como ponto de partida do zero absoluto, para medição de temperaturas (1848). Introduziu o termo termodinâmico (1849), formulou as leis da conservação e da dissipação da energia e inventou o galvanômetro (1851) e descobriu o resfriamento provocado pela expansão de gases (1852). Ainda hoje é muito lembrado por sua contribuição para o aperfeiçoamento dos cabos telegráficos e a construção de um cabo submarino transatlântico de telecomunicação (1866). Contemporâneo de Reynolds, deve-se a este cientista a introdução na Hidráulica do termo turbulência (1887), do inglês turbulence, para designar o estado do escoamento dos fluidos além do número crítico de Reynolds. Aperfeiçoou o tubo de raios catódicos (1887) e foi recompensado pela rainha Vitória com título de Lord Kelvin de Largs, Escócia (1892). Patenteou cerca de 70 invenções e é considerado o maior cientista e inventor britânico. Morreu em Netherhall, nas proximidades de Largs, Ayrshire, Scot. Obs: o 0° Kelvin (equivalente a - 273,15°C ou 459,6°F) ou o zero absoluto não existe em estado natural. A esta temperatura a atividade molecular (atômica) é nula.

ANDERS CELSIUS

Anders Celsius
Anders Celsius nasceu em Uppsala, Suécia, como membro de uma grande família de cientistas, todos originários de uma paróquia em Ovanåker na província de Hälsingland no final do século XVI, e o nome de sua família é uma versão latinizada do presbitério (Högen). Seus avós foram professores em Uppsala; Magnus Celsius lecionava em matemática e Anders Spole em astronomia. Seu pai, Nils Celsius, foi professor de astronomia, e muitos de seus tios também foram cientistas. Após seus anos de estudos, notou-se seu talento em matemática desde muito jovem, e foi nomeado professor de astronomia em 1730.
Celsius iniciou sua "grande jornada" de cinco anos, quase imediatamente, e visitou quase todos os grandes observatórios da Europa à época, onde trabalhou em conjunto com muitos dos lendários astrônomos do século XVIII.
Logo após seu retorno a Uppsala, participou da famosa expedição do astrônomo francês Maupertuis, em 1736, à Tornea, a parte mais ao norte da Suécia ("A Expedição Lapland"). O objetivo desta expedição foi medir o comprimento de um grau através de um meridiano perto do pólo, e comparar o resultado com uma expedição similar ao Peru (hoje Equador) próxima à linha do equador. A expedição confirmou a opinião de Newton que o formato da Terra era elipsóide, achatada nos pólos. A participação de Celsius nesta expedição foi de tal maneira significativa que convenceu as autoridades suecas a construir o mais moderno observatório da época em Uppsala, em 1741.
Através de suas observações meteorológicas, construiu seu mundialmente famoso termômetro de Celsius, cuja escala iniciava-se no ponto de ebulição da água, 0 graus Celsius, e atribuindo 100 graus para o ponto de fusão (acredita-se que outro famoso cientista do século XVIII, Carl von Linné, foi o primeiro a tornar esta escala progressiva, como a conhecemos atualmente).
Juntamente com seu assistente Olof Hiorter, foi também o primeiro a compreender que o fenômeno da aurora boreal possuía causas magnéticas, através de um longo período de observações da inclinação de uma agulha de compasso e pelo grande desvio correlacionado com a forte atividade da aurora.
Na astronomia pura, Celsius fez observações de eclipses e de vários objetos astronômicos. Publicou catálogos de magnitudes cuidadosamente determinadas para um total de 300 estrelas usando seu próprio sistema fotométrico.
Celsius publicou a maior parte de seu trabalho em periódicos da "Royal Society of Sciences" em Uppsala, que é a sociedade científica mais antiga da Suécia, fundada em 1710, onde foi secretário entre 1725-1744. Também presidiu cerca de vinte dissertações em astronomia onde, como regra geral naquele tempo, foi o principal autor. Seu livro mais popular, "Arithmetics for the Swedish Youth" (1741) foi uma publicação original de um professor daquele tempo, mas com o espírito típico daquele período, o Iluminismo.

Daniel Gabriel Fahrenheit

Daniel Gabriel Fahrenheit (Danzig, 24 de maio de 1686Haia, 16 de setembro de 1736) foi um físico alemão.
Fahrenheit nasceu em Gdańsk, na então República das Duas Nações, para onde sua família mudou-se em 1687. Filho do mercador Daniel Fahrenheit e Concordia Fahrenheit, filha da tradicional família de comerciantes Schumann, de Gdańsk, Daniel foi o mais novo dos cinco filhos que sobreviveram à infância (dois filhos e três filhas). O avô de Daniel, Reinhold Fahrenheit vom Kneiphof, mudou-se de Königsberg para Gdańsk e se estabeleceu como mercador. Pesquisas sugerem que a família Fahrenheit é originaria de Hildesheim, entretanto eles viveram em Rostock antes de mudarem para Königsberg.
Um acidente com o consumo de cogumelos venenosos causou a morte de seus pais. Entretanto, seu interesse por ciências naturais causou nele gosto pelo estudo e experimentações nesse campo. Fahrenheit foi estudar em Amsterdã, onde teve lições em Química. Em 1724 ele se tornou membro da Royal Society. Construiu aerômetros e deu forma definitiva ao termômetro de álcool e depois ao de mercúrio; para o último, concebeu a graduação que conservou seu nome. A escala de casas Fahrenheit ainda é utilizada nos países anglo-saxões. Quando Fahrenheit construiu seu primeiro termômetro, ele usou álcool. Depois ele passou a usar mercúrio, obtendo melhores resultados. Após examinar todos os termômetros, barômetros, higrômetros e aerômetros a que teve acesso, decidiu aperfeiçoar as técnicas de fabricação desses instrumentos, com o objetivo de obter leituras mais precisas. Suas pesquisas sobre as possíveis causas dos resultados divergentes apresentados pelos aparelhos conduziram-no a muitas descobertas importantes. Fahrenheit criou uma nova escala termométrica, cujo ponto mínimo (0o F) determinou utilizando uma mistura de água, gelo pilado, sal e amônia. O ponto máximo é o da ebulição da água, 212o F, e a temperatura de fusão do gelo, à pressão de uma atmosfera, corresponde a 32o F. Fahrenheit prosseguiu suas pesquisas nos Países Baixos até a morte por intoxicação de mercurio, em Haia, em 16 de setembro de 1736. Fahrenheit fez muitas descobertas, mas não se tornou conhecido em todo o mundo por suas pesquisas e sim pela escala termométrica batizada com seu nome.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

curiosidadess de fisica

                  Curiosidades Físicas

  • Dois irmãos gémeos estão lado a lado, em repouso, visto do referencial da Terra. Um deles corre com velocidade de 1 m/s, percorre 100 metros na ida e mais 100 metros na volta, sempre mantendo a velocidade constante. O gémeo que correu terá envelhecido neste percurso 0,000000000000001 segundo a menos que o gémeo que ficou parado;

  • A cada 3 dias uma nova galáxia é descoberta no universo.

  • Porque é que as nuvens são brancas? Nas nuvens existem partículas (gotas de água) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco;
curiosidades científicas
- A velocidade da luz no vácuo é de exatamente 299.792,548km/s, usualmente arredondada para 300.000km/s. - A luz gasta exatos 8 minutos e 17 segundos para sair do sol e chegar à Terra.
- A terra gira com velocidade de aproximadamente 1.600km/h e em sua órbita em volta do sol a mais de 107km/h.
- A taxa de raios que atingem a superfície da terra é de cerca de 100 por segundo.
- Anualmente 1000 pessoas são vítimas de raios.
- A idade da Terra é de 4,56 bilhões de anos, a mesma do Sol e da Lua.
- Uma pulga ao saltar tem aceleração vinte vezes maior que o lançamento de um ônibus espacial.
- A ausência de gravidade no espaço impede que um astronauta arrote.
- Galileu inventou, em 1607, o termômetro.
- O universo contém mais de 10 bilhões de galáxias.
- Cerca de um quatrilhão de neutrinos provenientes do Sol passaram através do seu corpo enquanto você lia esta frase.
- O Big-Bang que gerou o universo provoca interferências na sua TV até hoje.